Empilhador elétrico X35 em utilização na EOT
O fator XQuais são as três mais importantes características de um empilhador contrapesado? Para os responsáveis logísticos da Eibach Oberflächentechnik GmbH (EOT) de Lüdenscheid, na Alemanha, não há qualquer dúvida: potência, potência, potência. Um teste de campo com o novo X35 da Linde pôs claramente em evidência que um empilhador elétrico também pode satisfazer essa exigência de potência em atividades de transporte intensas.
Como se sabe, há qualidades que devemos tentar manter durante toda a vida (de trabalho). Uma delas, é a capacidade de nos deixarmos surpreender. Fazemos as coisas desta ou daquela maneira, porque sempre fizemos assim, mas entretanto alguém surge com uma ideia nova. Após experimentarmos algumas vezes, não ficamos só surpreendidos, mas sobretudo convencidos. Mas o que isto tem a ver com logística? Perguntamos ao Tobias Pietschmann. Enquanto gestor de expedição, ele é responsável pela logística de sistemas de revestimento de superfícies na EOT: “Francamente, nunca esperámos que um empilhador elétrico pudesse ter a mesma potência de um equipamento de combustão. Com o novo X35 da Linde, a nossa opinião deu uma volta de 180 graus.” Uma afirmação apropriada que desperta a curiosidade para a história que está por trás.
Cada veículo é uma caixinha de surpresas
Lüdenscheid no noroeste de Sauerland: Alguns conhecem-na como a “cidade da montanha”, mas outros como a “cidade da luz”, homenageando a indústria de lâmpadas e iluminação que aí está domiciliada. Contudo, para quem está envolvido na indústria automotiva, no setor marítimo ou no ramo da energia eólica, Lüdenscheid está, acima de tudo, associada a outra especialidade central: proteção contra corrosão fiável e duradoura. Isso deve-se à EOT. Desde 1981 que esta especialista em superfícies reveste todo o tipo de produtos necessários nas indústrias referidas e em muitas mais. “Parafusos, arruelas, dobradiças de portas, molas, grampos, cavilhas – processamos praticamente tudo à medida dos requisitos do cliente”, explica Steffen Roll, diretor técnico e procurador. E os clientes da empresa precisam de muitas coisas.
Nos períodos de pico, 60 camiões são despachados por dia, o volume de mercadorias processado em 24 horas atinge as 300 toneladas, ou mais. Uma vez que a EOT é reconhecida no mercado, acima de tudo, pelos seus tempos de processamento e fornecimento muito rápidos, o sucesso da empresa está diretamente ligado a uma logística com o máximo desempenho possível. O gestor de expedição, Tobias Pietschmann, explica: “Os clientes enviam-nos os seus componentes, nós descarregamos, documentamos, revestimos, verificamos e expedimos as peças processadas de volta. Os nossos operadores de empilhador frequentemente nem sabem que tipo de mercadoria vem carregada nos camiões que chegam. Uma palete pode pesar 200 kg, um recipiente pode chegar às 1,5 toneladas – esta “caixinha de surpresas” naturalmente não simplifica o trabalho. Contudo, é essencial que não percamos tempo”.
Pura potência
Tempo é dinheiro e é satisfação do cliente: face a esta equação simples, não é nada surpreendente que os responsáveis pela logística na EOT não queiram arriscar com quaisquer compromissos no que toca à capacidade de desempenho. Pietschmann: “Os equipamentos de combustão foram sempre a nossa primeira escolha, nomeadamente, com propulsão a gás. Nunca poderíamos imaginar que um empilhador elétrico conseguisse fazer este trabalho com estas tonelagens e, ainda por cima, em turnos duplos. Tempos mortos com carregamentos longos e troca de baterias? Nem pensar!” E foi então que o novo Linde X35 entrou no recinto à experiência, no âmbito de um teste de campo que antecedia a introdução no mercado. “Que posso dizer? Ficámos todos em choque”, recorda Pietschmann. O ceticismo inicial sobre se um empilhador elétrico poderia proporcionar tanta potência como os equipamentos de combustão habituais, evaporou-se logo após poucas utilizações.
Saiba mais sobre a nova série de empilhadores elétricos X20- X35 da Linde
O colega de Pietschmann e gestor de expedição adjunto, Frank Wille, relata a sua experiência: “Nota-se logo no primeiro contacto com o empilhador: não há hesitação na elevação, nem sequer no intervalo limite. Os comandos são aceites e executados quase instantaneamente, não há nenhum atraso. Isto dá muito contentamento ao nosso pessoal.” Com a forte aceleração, o processamento dos camiões decorre com a mesma rapidez dos empilhadores a gás propulsor, mas sem o inconveniente de ter de trocar as bilhas de gás após cada turno. “O equipamento poupa-nos algum tempo e, claro está, nos custos com recursos”, diz animado o procurador Steffen Roll e acrescenta: “Sobretudo porque operamos aqui duas centrais de cogeração próprias que produzem energia a partir da exaustão da nossa produção. Carregamos, por isso, o X35 com neutralidade de custos. Melhor não podia ser”. De qualquer maneira, o X35 utiliza a energia de modo tão eficiente que os colaboradores podem conduzi-los durante dois turnos sem problemas, pois pequenas paragens para carregamento, por exemplo, durante o processamento da documentação, é quanto basta.
Todo o pacote funciona
Potência de tração, eficiência, sustentabilidade, custos de assistência otimizados devido à reduzida necessidade de manutenção – o que mais pode oferecer a nova classe de potência para empilhadores elétricos? O clássico da Linde: ergonomia e segurança excecionais. O colega de Pietschmann, Frank Wille: “Os nossos colaboradores fazem a comparação direta com os equipamentos existentes e passam de um para o outro todos os dias. Os comentários já se fizeram ouvir: a cabina é maior, temos mais liberdade de movimento e melhor visibilidade graças aos vidros grandes.” Ver mais é um fator de segurança decisivo para a EOT, pois na área de armazém com 2000 metros quadrados também se trabalha em corredores muito estreitos. “Isto resulta perfeitamente com o novo equipamento da Linde. Temos também a sensação de maior manobrabilidade devido à menor distância entre eixos.” A próxima aquisição em Lüdenscheid terá então a abreviatura X35? “No que depender da nossa equipa, sem sombra de dúvida”, diz o gestor de expedição Tobias Pietschmann. “Não querem abrir mão deles. Mas honestamente, sempre demos prioridade à potência e nunca imaginámos mudar para empilhadores elétricos no nosso sistema logístico. Com o X35, conseguimos ver-nos a mudar completamente para energia elétrica e tecnologia de iões de lítio”, diz ele convictamente.
Eibach Oberflächentechnik GmbH (EOT)
Proteção contra corrosão fiável, máxima flexibilidade: com este perfil de competências, a Eibach Oberflächentechnik GmbH de Lüdenscheid da Renânia do Norte-Vestefália posicionou-se com sucesso no mercado a partir de 1981. A empresa de prestação de serviços aplica revestimentos de superfícies de alta qualidade nos mais variados componentes da indústria automotiva, da construção, marítima e energia eólica; sendo nesta última uma líder de mercado à escala europeia. O sistema logístico da EOT é composto por um total de oito empilhadores da Linde que, até agora, são maioritariamente operados com propulsão a gás e, devido à grande variedade de mercadorias, estão equipados com o sistema de segurança Linde Safety Pilot, entre outros.